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F P, aliás A C

O meu olhar é nítido como um girassol. Tenho o costume de andar pelas estradas Olhando para a direita e para a esquerda, E de vez em quando olhando para trás... E o que vejo a cada momento É aquilo que nunca antes eu tinha visto, E eu sei dar por isso muito bem... Sei ter o pasmo essencial Que tem uma criança se, ao nascer, Reparasse que nascera deveras... Sinto-me nascido a cada momento Para a eterna novidade do mundo... Creio no mundo como num malmequer, Porque o vejo. Mas não penso nele Porque pensar é não compreender... O Mundo não se fez para pensarmos nele (Pensar é estar doente dos olhos) Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo... Eu não tenho filosofia: tenho sentidos... Se falo na Natureza não é porque saiba o que ela é, Mas porque a amo, e amo-a por isso, Porque quem ama nunca sabe o que ama Nem sabe por que ama, nem o que é amar... Amar é a eterna inocência, E a única inocência não pensar... Alberto Caeiro, poema II, in Guardador de Rebanhos

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Viver não doi

Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas
e não se  cumpriram.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer,
apenas agradecer por termos conhecido
uma pessoa tão bacana,
que gerou em nós um sentimento intenso
e que nos fez companhia por um tempo razoável,
um tempo  feliz.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos
o que foi  desfrutado e passamos a sofrer
pelas nossas  projecções irrealizadas,
por todas as  cidades que gostaríamos
de  ter  conhecido ao  lado do nosso amor
e não  conhecemos,
por todos os filhos  que
gostaríamos  de  ter  tido junto e não tivemos,
por todos os shows  e livros e silêncios
que gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados,
pela eternidade. 

Sofremos não porque
nosso trabalho é desgastante e paga pouco,
mas por todas as  horas livres
que  deixamos  de  ter para ir ao cinema,
para conversar com um amigo,
para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe
é  impaciente  connosco,
mas por todos os momentos  em que
poderíamos  estar  confidenciando a ela
nossas mais profundas angústias
se ela estivesse interessada
em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu,
mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos,
mas porque o futuro  está sendo
confiscado  de  nós, 
impedindo assim que mil aventuras
nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e
nunca chegamos a experimentar.

Como aliviar a dor do que não foi  vivido?

A resposta é simples como um verso:
Se iludindo menos e vivendo mais!!!

A cada dia que vivo,
mais me  convenço de que o
desperdício da vida
está no amor que não damos,
nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada  arrisca,
e que, esquivando-se do sofrimento,
perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional.

Carlos Drummond de Andrade

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Neruda sempre

"Morre lentamente quem não viaja, quem não lê ,quem não ouve musica, quem não encontra graça em si mesmo"

Frase do Dia

“Preocupe-se com aquilo que pode mudar, quanto ao resto deixe que o tempo se encarrega”

Viver não doi

A dor é inevitável. O sofrimento é opcional.

Dom (Koeln)

"Du bess die Stadt, op die mer all he stonn,|du häs et uns als Pänz schon aanjedonn, |du häs e herrlich Laache em Jeseech,|du bes en Frau, die Rotz un Wasser kriesch."